A defesa da UNIDADE no Freemind está longe de ser uma tese. Ela foi uma construção. Conhecer essa construção, com alguns fatos relevantes, personagens reais e momentos decisivos é um pouco do vamos fazer nessa coluna a partir da semana que vem. De forma objetiva e direta buscar levar a você que nos acompanha entender um pouco de como fomos ganhando espaço num setor que, nem de longe, imaginaríamos que poderíamos fazer parte dele.
Desde sempre, nas reuniões públicas, nos congressos ou quaisquer outras atividades que participo em nome do Freemind não deixo de dizer que, entre todos que estão na sala, a única certeza que tenho é ser eu aquele que menos entende sobre o Tema drogadição.
Essa fala é verdadeira e sincera e, o ponto de interrogação que é: Como até hoje o Freemind consegue atingir tantas pessoas que compõe esse setor que hoje chamamos de nosso sem ter pensado em um dia poder fazê-lo?
Seguramente a resposta está em Deus, na fé que ele plantou em nós, na perseverança, no amor ao próximo e na obstinação honesta de juntar as pessoas. Foi na sede de aprender e na confiança irrestrita na inspiração do Espírito Santo, procurando entender a pedagogia de um Deus que nos usava com seu Amor.
Falo pra todos que a defesa da UNIDADE é o que nos sustenta, pois sei que é nessa palavra que mora a maior alegria do nosso Criador. Foi na Santíssima Trindade que nos ancoramos e seguimos em frente, ano após ano, conquistando corações e a confiança de muitos que inicialmente não nos conheciam.
Acreditamos na força dessa UNIDADE e fomos à luta. Muitas pessoas passaram por nós e nos ajudaram nessa construção, nem sempre dentro daquilo que esperávamos, mas acreditando que Deus ia preparando todos para que pudéssemos um dia estarmos juntos na força desse propósito. E aqui estamos.
Vou falar sobre essas pessoas, esses fatos, nem sempre em ordem cronológica e nem de lógica, mas tentarei aqui transmitir um pouco da emoção que senti e que foi no início a mola propulsora para começar essa construção.
Buscar entre nós que somos diferentes aquilo que pode nos unir sempre foi nosso desejo, porque sabemos que se tivermos de viver juntos divergindo, será naquilo que pode nos unir que estaremos sempre sendo obrigados a nos entender. E não se vence verdadeiramente o mal das drogas se não houver entendimento.
E o entendimento vem de Deus
É nele que acreditamos...